Viagem a Portugal - De 21 de Abril a 2 de Maio-2007 - 1a Parte
Meus amigos,
Como alguns saberão fui uns dias a Portugal. Costumo fazer isso de 2 em 2 anos por esta altura. A minha mãe faz anos e eu aproveito, visito-a e comemoro com ela o aniversário, vejo alguns amigos e mato alguma nostalgia de Lisboa e de Portugal, natural em quem já vive fora do país há 17 anos.
Desta vez fui até ao Porto, segunda cidade do país e grande centro industrial. Já não ia ao Porto há 27 anos. Tinha lá vivido durante cerca de 4 meses durante o serviço militar. Mas não fui só visitar a cidade, coisa que aliás já queria fazer há muito, mas sobretudo para visitar o Francisco Sousa ( o Chico amigo da minha juventude ) e os 3 filhos que eu mal conhecia ( tinha falado com as filhas de vez em quando no MSN, quando elas tinham paciência para aturar o velhote ).
A última vez que tinha visto o Chico tinha sido há exactamente 20 anos num encontro fortuito e por mero acaso numa discoteca de Lisboa, já ele morava nessa altura no Porto. Entretanto fomo-nos perdendo de vista e reencontrando, nunca mais nos vimos mas de vez em quando de anos a anos lá comunicávamos telefónicamente.
Quer ele quer eu tínhamos um certo receio de que passado o encontro inicial não tivéssemos nada a dizer um ao outro. Isso não foi verdade, durante o dia e meio em que lá estive, achámos sempre tempo e assunto para falar de política, música, meninas, família etc.
No primeiro dia depois de termos ido pôr as malas a casa e de ele me ter apresentado as duas filhas, Beatriz e Maria ( que andam respectivamente a estudar em Direito e Arquitectura ) fomos dar uma volta pela cidade com o Chico a servir-me de cicerone da cidade onde mora há 25 anos, ele não é do Porto mas de um pouco mais ao norte.
Ao jantar encontrámo-nos com as filhas ( antes de jantar eu tinha conhecido o filho que é o primogénito e já não vive em casa ) e fomos jantar ao restaurante D. Tonho que pertence a um cantor português muito conhecido ( dos portugueses claro, não dos brasileiros ) já agora fique aqui registado que o cantor se chama Rui Veloso e o site do restaurante é este. Merece a pena perder algum tempo e dar uma vista de olhos, está bastante completo. http://www.dtonho.com/
Quem conhece o Porto sabe que a Ribeira é uma das suas zonas mais típicas. Até há poucos anos atrás completamente degradada está agora recuperada e de cara lavada e é o centro de peregrinação de jovens e um pouco menos jovens todos os dias mas sobretudo ao fim de semana com montes de restaurantes e barezinhos.
Claro que eu não seria eu senão deixasse aqui escrito para a posteridade, que jantei arroz de tamboril e estava excelente, aliás a ementa ( cardápio ) era óptima e o interior do restaurante muito agradável. Não é um local que se possa considerar barato, mas justifica o preço. Eu nem sequer me posso queixar dos preços porque o Chico teve a gentileza de me convidar, eu ainda insisti mas não muito, para não se dar o caso de ele aceitar.
Depois de jantar as meninas foram ter com amigos e os dois idosos foram a um bar ouvir jazz. Infelizmente a programação desse dia era mais roqueira mas para a nossa idade.
No dia seguinte e porque o Chico também é dado às corridinhas, fomos, eu e ele correr pela margem do Rio Douro fora. Foi uma bela corrida, cerca de hora e meia.
Depois viemos até casa e depois das barbas feitas e duches tomados eu fui comer uma francesinha ( não, claro que eu não sou antropófago e não fui deglutir uma cidadã francesa ainda criança ) trata-se de uma especialidade culinária portuense, para quem tiver interesse aqui vai um link muito completo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francesinha
Cliquem aqui e terão todas as informações necessárias sobre a francesinha. De tarde continuámos as nossas passeatas pela cidade do Porto de que eu tinha um recordação muito vaga e de que gostei muito.
No dia seguinte o Chico teve a gentileza de me levar até à porta da empresa onde eu ia buscar o automóvel que tinha alugado para continuar o resto da viagem.
E pronto, a primeira parte acaba aqui, daqui a algum tempo receberão as outras partes correspondentes às etapas seguintes.
Henrique
Como alguns saberão fui uns dias a Portugal. Costumo fazer isso de 2 em 2 anos por esta altura. A minha mãe faz anos e eu aproveito, visito-a e comemoro com ela o aniversário, vejo alguns amigos e mato alguma nostalgia de Lisboa e de Portugal, natural em quem já vive fora do país há 17 anos.
Desta vez fui até ao Porto, segunda cidade do país e grande centro industrial. Já não ia ao Porto há 27 anos. Tinha lá vivido durante cerca de 4 meses durante o serviço militar. Mas não fui só visitar a cidade, coisa que aliás já queria fazer há muito, mas sobretudo para visitar o Francisco Sousa ( o Chico amigo da minha juventude ) e os 3 filhos que eu mal conhecia ( tinha falado com as filhas de vez em quando no MSN, quando elas tinham paciência para aturar o velhote ).
A última vez que tinha visto o Chico tinha sido há exactamente 20 anos num encontro fortuito e por mero acaso numa discoteca de Lisboa, já ele morava nessa altura no Porto. Entretanto fomo-nos perdendo de vista e reencontrando, nunca mais nos vimos mas de vez em quando de anos a anos lá comunicávamos telefónicamente.
Quer ele quer eu tínhamos um certo receio de que passado o encontro inicial não tivéssemos nada a dizer um ao outro. Isso não foi verdade, durante o dia e meio em que lá estive, achámos sempre tempo e assunto para falar de política, música, meninas, família etc.
No primeiro dia depois de termos ido pôr as malas a casa e de ele me ter apresentado as duas filhas, Beatriz e Maria ( que andam respectivamente a estudar em Direito e Arquitectura ) fomos dar uma volta pela cidade com o Chico a servir-me de cicerone da cidade onde mora há 25 anos, ele não é do Porto mas de um pouco mais ao norte.
Ao jantar encontrámo-nos com as filhas ( antes de jantar eu tinha conhecido o filho que é o primogénito e já não vive em casa ) e fomos jantar ao restaurante D. Tonho que pertence a um cantor português muito conhecido ( dos portugueses claro, não dos brasileiros ) já agora fique aqui registado que o cantor se chama Rui Veloso e o site do restaurante é este. Merece a pena perder algum tempo e dar uma vista de olhos, está bastante completo. http://www.dtonho.com/
Quem conhece o Porto sabe que a Ribeira é uma das suas zonas mais típicas. Até há poucos anos atrás completamente degradada está agora recuperada e de cara lavada e é o centro de peregrinação de jovens e um pouco menos jovens todos os dias mas sobretudo ao fim de semana com montes de restaurantes e barezinhos.
Claro que eu não seria eu senão deixasse aqui escrito para a posteridade, que jantei arroz de tamboril e estava excelente, aliás a ementa ( cardápio ) era óptima e o interior do restaurante muito agradável. Não é um local que se possa considerar barato, mas justifica o preço. Eu nem sequer me posso queixar dos preços porque o Chico teve a gentileza de me convidar, eu ainda insisti mas não muito, para não se dar o caso de ele aceitar.
Depois de jantar as meninas foram ter com amigos e os dois idosos foram a um bar ouvir jazz. Infelizmente a programação desse dia era mais roqueira mas para a nossa idade.
No dia seguinte e porque o Chico também é dado às corridinhas, fomos, eu e ele correr pela margem do Rio Douro fora. Foi uma bela corrida, cerca de hora e meia.
Depois viemos até casa e depois das barbas feitas e duches tomados eu fui comer uma francesinha ( não, claro que eu não sou antropófago e não fui deglutir uma cidadã francesa ainda criança ) trata-se de uma especialidade culinária portuense, para quem tiver interesse aqui vai um link muito completo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francesinha
Cliquem aqui e terão todas as informações necessárias sobre a francesinha. De tarde continuámos as nossas passeatas pela cidade do Porto de que eu tinha um recordação muito vaga e de que gostei muito.
No dia seguinte o Chico teve a gentileza de me levar até à porta da empresa onde eu ia buscar o automóvel que tinha alugado para continuar o resto da viagem.
E pronto, a primeira parte acaba aqui, daqui a algum tempo receberão as outras partes correspondentes às etapas seguintes.
Henrique

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