Sunday, May 10, 2009

Notícias de Cabo Verde - 2

Depois de um vôo sem história ( e convenhamos que nesta coisa de vôos o melhor é eles não terem história, muitas delas acabam mal ) que partíu pontualmente cerca da meia noite lisboeta lá cheguei estremunhado e com o corpinho a pedir cama ( mais que a pedir, a implorar aos gritos ) à ilha do Sal. O meu hotel, as três estrêlas que diziam que tinha, era afinal um nome pomposo para uma pensãozinha simpática com 3 andares, quanto ao asseio nada a dizer, quer o quarto em si quer as roupas da cama estavam impecáveis e o quarto é bastante espaçoso. Como infelizmente durmo pouco, acordei cedíssimo e fui o primeiro a chegar à sala do pequeno-almoço modestinho, sem nada a reclamar mas também sem nada que mereça levantar os braços para dar graças ao Senhor. Depois andei por aí a deambular descobrindo as enormes maravilhas arquitectónicas desta aldeola de 4 a 6.000 habitantes. Fui ao famoso pontão, falei com estes e aqueles e não fui à praia. Tal como já tinha acontecido no Brasil e também em Moçambique é um prazer acrescido ser recebido com um bom dia em português sonoro, toda a gente neste país é perfeitamente bilingue, para além dos vários creoulos ( que mudam de ilha para ilha ) toda a gente fala um português muito aceitável, as pessoas são apesar das enormes dificuldades económicas que alguns devem ter, simpáticas e comunicativas.
Tal como vos disse e para vosso alívio não esperem muita produção "literária" desta vez, talvez que vocês me possam espicaçar um pouco a veia que está meio dormente e que não quer desemburrar à viva força por mais que eu me esforce, fazendo perguntas, dando sugestões, eu sei lá, ajudem-me a sair deste vazio de criatividade em que me encontro.
Amanhã por ser domingo e ainda para mais de Páscoa é possível que os cafés Internet estejam fechados, em virtude disso só talvez lá para segunda-feira recebam algumas novidades aqui desta ilhota perdida no meio do Atlântico.
E com esta me despeço.

Henrique

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