Sunday, May 06, 2007

Viagem a Portugal - De 21 de Abril a 2 de Maio-2007 - 3a Parte

Afinal sempre tenho mais um bocado de tempo por isso vou continuar com a estadia em Lisboa ( ou melhor Oeiras ) que acabou por se tornar práticamente numa sucessão de almoços e jantares. Logo no dia seguinte e depois da corridinha, barba feita e duche tomado fui almocar com o Jorge Alberto amigo de longa data, conhecemo-nos desde os meus 15 anos e tornámo-nos amigos desde os meus 17 anos. É um compincha bem disposto e mulherengo com quem me dá sempre muito prazer estar. Depois dei uma passagem pelo lar da terceira idade onde está a minha mãe para a ver. Atendendo a que já tem 81 anos não está mal, não tem dores e ainda me reconhece etc.
Ao jantar encontrei-me com a Paula a amiga em casa de quem estive durante este período e com o Eduardo, um amigo comum e colega dos tempos da faculdade. Fomos a um restaurante nepalês e estava muito bom, aliás as experiências gastronómicas foram quase todas muito boas. Em seguida ao jantar ainda fomos dar meia de cavaco até um bar que fica perto da casa da Paula, ao pé do rio Tejo e que tem como particularidade estar dentro de uma carruagem de combóio ( trem ) desactivada claro.
No dia seguinte, dia 25 de Abril, feriado por ser o 33° aniversário da revolução que pôs fim a 48 anos de ditadura em Portugal e depois da tradicional corridinha, barba e duche fui almoçar com o Jorge Martins, ex-colega da faculdade também, que já não via há um ror de anos, penso que uns 24 ou 25 anos. Tal como aconteceu com o Chico estava um pouco receoso que depois deste tempo todo, pouco tivéssemos para dizer um ao outro. Felizmente isso também não aconteceu, falámos, falámos, interrompemo-nos um ao outro, falámos do passado e também do presente, e tanto ele como eu verificámos com alívio que concordávamos ambos em coisas que para ambos eram importantes. Depois do almoço e antes do jantar ainda me fui encontrar com a Maria Manuela e o marido. Não nos conhecíamos pessoalmente, somos um conhecimento de internautas. Foi um encontro curto de pouco mais de meia-hora, mas foi bem agradável. A Maria Manuela é uma pessoa afável e de fácil trato.
Ao jantar e acedendo a um convite dos pais da Paula que há séculos que ouviam falar em mim e queriam conhecer a prenda que eu sou, lá fomos eu, o Eduardo e a Paula ter com eles a um restaurante italiano bem elegante. O pai da Paula está com uns 84 anos vivíssimos e a mãe terá uns 10 anos menos mas também está muito bem pelo que o jantar decorreu de forma interessante e agradável.
No dia seguinte, mais corridinha está claro, a Paula mora para aí a 1 km da praia de Oeiras e é um prazer correr por um passeio largo que construíram ao longo da praia. Aliás não era eu o único maluco, havia muito mais gente de todos os sexos ( todos os sexos? há mais de 2? ) e de todas as idades, correndo, caminhando, passeando etc.
Depois da corridinha e do duche ( não nos esqueçamos do duche senão as pessoas no Brasil pensam que eu não me lavo ) fui almoçar com a Clara uma ex-colega da faculdade, a uma cervejaria perto do emprego dela na embaixada do Canadá. Depois do almoço mais uma visitinha à minha mae antes de me encontrar com o meu irmão, coisa que sempre acontece quando me desloco a Lisboa. Acabou agora o seu doutoramento e está a dar aulas numa universidade lisboeta , decididamente eu sou a ovelha ranhosa da família. Devido a motivos vários que nem por sombras vêm agora para o caso eu e o meu irmão temos uma boa relação mas um tanto ou quanto cerimoniosa. No entanto dá-me sempre prazer revê-lo e saber um pouco da sua vida. Afinal de contas e tirando a minha mãe é o meu parente mais próximo e daqui a 20 anos será certamente o único parente que me resta com vida, isto admitindo que eu daqui a 20 anos ainda por cá ando, perspectiva que não me agrada nada mas enfim, quem viver verá.
No dia seguinte mais corridinha e depois fui almoçar com a Paula e uns colegas do ministério da Educação onde ela trabalha. Tenho-me esquecido de contar mas conheço a Paula também há vários séculos atrás. Conhecíamo-nos de vista da faculdade, ela lembra-se que até falámos algumas vezes, eu não me lembro, mas o nosso contacto intensificou-se quando estivemos juntos embora em cidades diferentes na RDA ( República Democrática Alemã ) e depois do nosso regresso. Ao jantar encontrei-me com a Isabel Sousa amiga de há uns 30 anos pelo menos.
No dia seguinte ou seja sábado 28, como não tinha nada combinado para esse almoco e a convite e ideia dela, eu e a Paula fomos a um restaurante/cervejaria ali à beira-rio comer umas ameijoas e uma salada de polvo, não comia ambas as coisas há que tempos e estavam ambas divinais.
Ao jantar encontrei-me com a Gina, amiga também de há uns 30 anos atrás e com a filha adoptiva a Joyce. Eu gosto muito das duas. A Joyce tem agora uns 15 anos é muito doce e dá imenso prazer estar com elas.
No dia seguinte era o dia de aniversário da minha mãe e habitualmente reservado para um almoço com ela. Assim aconteceu, fomos a um local ali perto, mais um casal de jovens um pouco mais novos que a minha mãe, pessoas que têm sido muito amigas da minha mãe e nos acompanham tradicionalmente nestes almocos.
Depois de almoço ainda fui dar uma saltada a casa da Judite e do Filipe, petisquei por lá qualquer coisa e regressei cedinho a casa porque no dia seguinte me queria levantar cedo para iniciar a última etapa da minha viagem.
Disso vos contarei noutra altura

0 Comments:

Post a Comment

<< Home