Histórias do reino do Siao - 27
E pronto, estou a queimar os ultimos cartuxos. Amanhã de manhã o táxi passa aqui à porta do resort, para me levar até ao cais. Depois vou até Chumphon de barco e por fim apanho o autocarro até Banguecoque. De lá vou-vos escrever um mail rapidito ( os meus mails são sempre curtos e rápidos ) e depois só lá para 25 vão tornar a receber notícias minhas para fazer já da Alemanha o costumeiro balanço final.
Hoje de manhã fui correr, mas por preguiça em vez de o fazer de manhãzinha cedo, só o fiz a partir das 10:30, já o sol dardejava violentamente ( que mania este homem tem de armar ao instruído e usar estas figuras de estilo, porque será que ele não diz simplesmente que o sol estava forte? ) e para além disso as descidas e consequentes subidas, aliadas à enorme humidade atmosférica obrigaram-me a desistir ao fim de 20 minutos em vez da horita do costume. Acreditem-me que uma subidinha de poucos graus com esta temperatura é algo de absolutamente mortal. Engraçado é observar a cara dos tailandêses que comigo se cruzam na rua ao ver este "crazy farang" , este maluco estrangeiro a correr pela estrada fora quando toda a gente em seu perfeito juízo, evita andar, anda devagar e busca refúgio sempre que possível numa loja com ar condicionado ou dentro de água.
Tirando isso tenho passado o dia ocupadíssimo a saltar da praia para a piscina e vice-versa, com pequenos intervalos para fazer tarefas importantes e inadiáveis, como comprar umas bolachas para o pequeno-almoço de amanha, comprar um bálsamo que me tinham encomendado da Alemanha numa farmácia local etc.
Queria ainda falar noutra coisa. Foi a primeira vez que viajei para o estrangeiro sem dinheiro. Nesta altura vocês estão a pensar: OK, tu compraste travellers cheques na Alemanha e aí trocáste-os! Não, não fiz isso! Ah, já sei pensam vocês agora, levaste o teu cartão de crédito e depois vais ao banco e levantas lá o dinheiro. De facto trouxe até 2 cartões de crédito mas não utilizei nenhum.
O que se passa é que eu trouxe também o meu cartão de débito e é esse que tenho estado a utilizar. Em qualquer lugarejo há uma caixa ATM ( o correspondente ao Multibanco em Portugal ) , aqui em Haad Rin que é um lugarejo com umas 2.000 ou 3.000 almas deve haver umas 50 caixas dessas, ás vezes chegam a ser 3 e 4 juntas e basta-me utilizar o mesmo número que utilizo na Alemanha para a maquineta comecar a cuspir notinhas de baths tailandêses.
Para além disso tenho ocupado o meu tempo cultivando-me e lido um bocadinho. Como já sabia que isso ia acontecer, não trouxe nenhum livro da Alemanha, em todos os resorts há sempre montes de livros deixados por outros viajantes, uma pessoa pega, lê e depois deixa noutro sítio para outro viajante. E foi isso que eu fiz, primeiro li um livro em alemão escrito por um irlandês e agora estou a ler um livro escrito por um alemão em inglês sobre os ultimos dias de Berlim no final da Segunda Guerra Mundial.
E tenho ouvido música, tinha comprado na Alemanha há uns tempos atrás um MP3 de 2 Giga, no ebay ( correspondente ao Mercado Livre aqui na Europa ) por 50 euritos, coisa simplezinha e sem fosquices, mas que se tem revelado extraordináriamente útil.
Tinha mais umas coisitas para dizer, mas vou deixá-las para o balanço final.
Amanhã há mais, entretanto, aproveitem para fazerem todas as vossas perguntas ou dúvidas, porque isto está-se a acabar.
Henrique
Hoje de manhã fui correr, mas por preguiça em vez de o fazer de manhãzinha cedo, só o fiz a partir das 10:30, já o sol dardejava violentamente ( que mania este homem tem de armar ao instruído e usar estas figuras de estilo, porque será que ele não diz simplesmente que o sol estava forte? ) e para além disso as descidas e consequentes subidas, aliadas à enorme humidade atmosférica obrigaram-me a desistir ao fim de 20 minutos em vez da horita do costume. Acreditem-me que uma subidinha de poucos graus com esta temperatura é algo de absolutamente mortal. Engraçado é observar a cara dos tailandêses que comigo se cruzam na rua ao ver este "crazy farang" , este maluco estrangeiro a correr pela estrada fora quando toda a gente em seu perfeito juízo, evita andar, anda devagar e busca refúgio sempre que possível numa loja com ar condicionado ou dentro de água.
Tirando isso tenho passado o dia ocupadíssimo a saltar da praia para a piscina e vice-versa, com pequenos intervalos para fazer tarefas importantes e inadiáveis, como comprar umas bolachas para o pequeno-almoço de amanha, comprar um bálsamo que me tinham encomendado da Alemanha numa farmácia local etc.
Queria ainda falar noutra coisa. Foi a primeira vez que viajei para o estrangeiro sem dinheiro. Nesta altura vocês estão a pensar: OK, tu compraste travellers cheques na Alemanha e aí trocáste-os! Não, não fiz isso! Ah, já sei pensam vocês agora, levaste o teu cartão de crédito e depois vais ao banco e levantas lá o dinheiro. De facto trouxe até 2 cartões de crédito mas não utilizei nenhum.
O que se passa é que eu trouxe também o meu cartão de débito e é esse que tenho estado a utilizar. Em qualquer lugarejo há uma caixa ATM ( o correspondente ao Multibanco em Portugal ) , aqui em Haad Rin que é um lugarejo com umas 2.000 ou 3.000 almas deve haver umas 50 caixas dessas, ás vezes chegam a ser 3 e 4 juntas e basta-me utilizar o mesmo número que utilizo na Alemanha para a maquineta comecar a cuspir notinhas de baths tailandêses.
Para além disso tenho ocupado o meu tempo cultivando-me e lido um bocadinho. Como já sabia que isso ia acontecer, não trouxe nenhum livro da Alemanha, em todos os resorts há sempre montes de livros deixados por outros viajantes, uma pessoa pega, lê e depois deixa noutro sítio para outro viajante. E foi isso que eu fiz, primeiro li um livro em alemão escrito por um irlandês e agora estou a ler um livro escrito por um alemão em inglês sobre os ultimos dias de Berlim no final da Segunda Guerra Mundial.
E tenho ouvido música, tinha comprado na Alemanha há uns tempos atrás um MP3 de 2 Giga, no ebay ( correspondente ao Mercado Livre aqui na Europa ) por 50 euritos, coisa simplezinha e sem fosquices, mas que se tem revelado extraordináriamente útil.
Tinha mais umas coisitas para dizer, mas vou deixá-las para o balanço final.
Amanhã há mais, entretanto, aproveitem para fazerem todas as vossas perguntas ou dúvidas, porque isto está-se a acabar.
Henrique


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