Histórias do reino do Siao - 5
Meus amigos,
vou começar por contar o que fiz hoje e só depois conto o que fiz ontem, complica um bocadinho, mas eu quero aproveitar enquanto estou a quente.
A manhã de hoje foi dedicada à cultura. Há aqui em Banguecoque alguns monumentos que é indispensável visitar e foi isso que eu fiz hoje. Eu fiz isso intencionalmente já que tendo sido ontem e anteontem sábado e domingo calculei ( e bem! ) que estivessem muitos turistas lá.
Assim, nesta segunda-feira de manhã foi muito melhor, para além de mim e mais uns 2.693.375 turistas aquilo estava práticamente vazio.
Primeiro fui visitar o Wat Phra Keo ( escrevam isto no Google e vão à parte das imagens ) ou Templo do Buda de esmeralda. É um areal enorme com 218.000 metros quadrados ( só para dar uma ideia um campo de futebol tem mais ou menos 4.500 metros quadrados ), cheio de salas e salões, tudo muito bem conservado, com uma riqueza e um fausto difícilmente descritíveis para mim. Eu não sou muito avaro de palavras ( eu tenho de dizer isto para o caso de ainda não terem notado! ) mas confesso que me faltam as palavras, como descrever e fazer justiça á beleza da vista que se tem do Corcovado ou do Pão de Açucar? Como encontrar palavras que descrevam condignamente o Taj-Mahal? Pois é no mesmo estado de espírito que me encontro ainda. Mesmo que a minha viagem à Tailândia acabasse neste momento, o que eu vi nestes 3 dias e sobretudo hoje já me ficariam como recordação para o resto da minha vida.
Seguidamente fui visitar o Wat Po ( templo do buda deitado ), escrevam no Google: reclining budha.
Se tiverem tempo dêem mesmo uma olhadela, mas convençam-se que aquilo que vão ver é muito pálido, não há foto nem filme que dê uma ideia aproximada.
Antes do segundo templo, fui almoçar e tive como companheiro um moço australiano. O almoço consistiu de uma porção de arroz e carne de porco aos pedacinhos, com ervas, custou-me 40 baths ou sejam 90 centimos ou 2 reais e pouco.
Seguidamente eu e o australiano lá fomos visitar o templo que tem várias salas e salões tambem, mas cujo prato forte, aquilo que toda a gente quer ver, é um enorme buda deitado ou seja na posição de Nirvana. Quando eu digo enorme, é mesmo enorme, o buda é um colosso com 46 metros de comprimento todo dourado e com as solas dos pés enormes com incrustações em madre pérola.
Agora reparo que este mail está a ficar enorme, mas eu não vos poupo, nem tenho razão nenhuma em poupar, já que vocês me tratam tão mal, HAHAHAHAHAHAH, mas que raio de amigos arranjei eu!!!, vou rifar-vos, vou mudar de amigos. Mata-se aqui um homem a escrever, tenho as polpas dos dedos a sangrar quase, e vocês só reparam naquela frasezinha das tailandêsas, toda a gente me escreveu e amandavam cada uma, já me viam em massagens tailadêsas, outros viam-me a levar uma tailandêsa para a Alemanha, enfim, um descôco.
Falando em descôco, ou melhor em côco, entao não sabem vocês que eu andava em carência desde há um ano para beber um coquinho, e eis senão quando ia eu por aí fora nas calmas quando descubro que na Tailândia também se bebe côco fresquinho e custa o mesmo que no Brasil, 30 centimos ou um real, até agora já bebi três.
Ontem à tarde depois do mail que vos escrevi fui andar por aí e acreditem que andei e andei e andei, no mínimo uns 20 kms, penso terem sido mais, parei para visitar um centro comercial enorme com 7 andares quase só para produtos electrónicos, e continuei a marchar por Banguecoque fora, o trânsito é assustador, esta cidade não pára nem de dia nem de noite, felizmente os tailandêses sao poupados no uso da buzina porque senão seria quase impossível andar nestas ruas.
Quando já eram 23:30 e perante a perspectiva de fazer mais uns 15 kms a pé até ao hotel resolvi-me a tomar um tuc-tuc, que eu já conhecia da India e do Sri Lanca. Os tuc-tucs são triciclos movidos por motores a dois tempos, que não tem aquele trabalhar redondo dos carros que nós normalmente utlizamos, ( que têm como é sabido motores a quatro tempos ) pelo que fazem ao andar aquele barulho tão característico (assim como as vespas ou as lambrettas ) .
Esses veículos são normalmente conduzidos por maníacos, Schumachers ou Alonsos frustrados, que conseguem atropelar em 5 minutos quase todas as regras de trânsito conhecidas, só conhecem duas velocidades, parados ou com o acelerador a fundo, pelo que numa viagem de 15 minutos como a que eu fiz ontem, uma pessoa se despede mentalmente de amigos e conhecidos e se arrepende de não ter feito ainda o testamento.
Eu ainda estava a pensar em falar-vos do rei da Tailândia, mas sou bonzinho e poupo-vos, além disso, como eu depois de vir de ..........................................................
ainda volto à Tailândia, terei muito tempo para vos contar algumas coisas sobre Sua Majestade.
Bom e agora adeus que tenho um encontro marcado com um côco geladinho.
Henrique
vou começar por contar o que fiz hoje e só depois conto o que fiz ontem, complica um bocadinho, mas eu quero aproveitar enquanto estou a quente.
A manhã de hoje foi dedicada à cultura. Há aqui em Banguecoque alguns monumentos que é indispensável visitar e foi isso que eu fiz hoje. Eu fiz isso intencionalmente já que tendo sido ontem e anteontem sábado e domingo calculei ( e bem! ) que estivessem muitos turistas lá.
Assim, nesta segunda-feira de manhã foi muito melhor, para além de mim e mais uns 2.693.375 turistas aquilo estava práticamente vazio.
Primeiro fui visitar o Wat Phra Keo ( escrevam isto no Google e vão à parte das imagens ) ou Templo do Buda de esmeralda. É um areal enorme com 218.000 metros quadrados ( só para dar uma ideia um campo de futebol tem mais ou menos 4.500 metros quadrados ), cheio de salas e salões, tudo muito bem conservado, com uma riqueza e um fausto difícilmente descritíveis para mim. Eu não sou muito avaro de palavras ( eu tenho de dizer isto para o caso de ainda não terem notado! ) mas confesso que me faltam as palavras, como descrever e fazer justiça á beleza da vista que se tem do Corcovado ou do Pão de Açucar? Como encontrar palavras que descrevam condignamente o Taj-Mahal? Pois é no mesmo estado de espírito que me encontro ainda. Mesmo que a minha viagem à Tailândia acabasse neste momento, o que eu vi nestes 3 dias e sobretudo hoje já me ficariam como recordação para o resto da minha vida.
Seguidamente fui visitar o Wat Po ( templo do buda deitado ), escrevam no Google: reclining budha.
Se tiverem tempo dêem mesmo uma olhadela, mas convençam-se que aquilo que vão ver é muito pálido, não há foto nem filme que dê uma ideia aproximada.
Antes do segundo templo, fui almoçar e tive como companheiro um moço australiano. O almoço consistiu de uma porção de arroz e carne de porco aos pedacinhos, com ervas, custou-me 40 baths ou sejam 90 centimos ou 2 reais e pouco.
Seguidamente eu e o australiano lá fomos visitar o templo que tem várias salas e salões tambem, mas cujo prato forte, aquilo que toda a gente quer ver, é um enorme buda deitado ou seja na posição de Nirvana. Quando eu digo enorme, é mesmo enorme, o buda é um colosso com 46 metros de comprimento todo dourado e com as solas dos pés enormes com incrustações em madre pérola.
Agora reparo que este mail está a ficar enorme, mas eu não vos poupo, nem tenho razão nenhuma em poupar, já que vocês me tratam tão mal, HAHAHAHAHAHAH, mas que raio de amigos arranjei eu!!!, vou rifar-vos, vou mudar de amigos. Mata-se aqui um homem a escrever, tenho as polpas dos dedos a sangrar quase, e vocês só reparam naquela frasezinha das tailandêsas, toda a gente me escreveu e amandavam cada uma, já me viam em massagens tailadêsas, outros viam-me a levar uma tailandêsa para a Alemanha, enfim, um descôco.
Falando em descôco, ou melhor em côco, entao não sabem vocês que eu andava em carência desde há um ano para beber um coquinho, e eis senão quando ia eu por aí fora nas calmas quando descubro que na Tailândia também se bebe côco fresquinho e custa o mesmo que no Brasil, 30 centimos ou um real, até agora já bebi três.
Ontem à tarde depois do mail que vos escrevi fui andar por aí e acreditem que andei e andei e andei, no mínimo uns 20 kms, penso terem sido mais, parei para visitar um centro comercial enorme com 7 andares quase só para produtos electrónicos, e continuei a marchar por Banguecoque fora, o trânsito é assustador, esta cidade não pára nem de dia nem de noite, felizmente os tailandêses sao poupados no uso da buzina porque senão seria quase impossível andar nestas ruas.
Quando já eram 23:30 e perante a perspectiva de fazer mais uns 15 kms a pé até ao hotel resolvi-me a tomar um tuc-tuc, que eu já conhecia da India e do Sri Lanca. Os tuc-tucs são triciclos movidos por motores a dois tempos, que não tem aquele trabalhar redondo dos carros que nós normalmente utlizamos, ( que têm como é sabido motores a quatro tempos ) pelo que fazem ao andar aquele barulho tão característico (assim como as vespas ou as lambrettas ) .
Esses veículos são normalmente conduzidos por maníacos, Schumachers ou Alonsos frustrados, que conseguem atropelar em 5 minutos quase todas as regras de trânsito conhecidas, só conhecem duas velocidades, parados ou com o acelerador a fundo, pelo que numa viagem de 15 minutos como a que eu fiz ontem, uma pessoa se despede mentalmente de amigos e conhecidos e se arrepende de não ter feito ainda o testamento.
Eu ainda estava a pensar em falar-vos do rei da Tailândia, mas sou bonzinho e poupo-vos, além disso, como eu depois de vir de ..........................................................
ainda volto à Tailândia, terei muito tempo para vos contar algumas coisas sobre Sua Majestade.
Bom e agora adeus que tenho um encontro marcado com um côco geladinho.
Henrique

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