Tuesday, October 10, 2006

A SEGUNDA DESCOBERTA DO BRASIL - 9

Peço desculpa em primeiro lugar por esta letra tão foleira, mas é o melhor que se pode arranjar aqui neste café Internet.
Não tenho muito para contar desta vez ( desta é mesmo verdade !!!!!! Será ? ) porque eu há duas noites atrás tive uma recaída e tive uma noite péssima sem dormir com a garganta a arranhar e tal. Ontem de manhã ensonado, engripado e chateado como um peru lá fui a uma farmácia implorar por uma dose de químicos qualquer que me pusessem bom rápidamente. E o que é facto é que já estou quase bom. Devido ao mau estar que sentia não saí de casa o dia todo pelo que os desgraçados do Moacir e da Vivi tiveram de aturar a minha má disposição. Ao jantar lá ganhei ânimo para irmos comer fora. Fomos a um shopping center ali ao pé e depois de jantar o Moacir e a Vivi queriam mostrar-me algumas das belezas nocturnas de Brasília mas eu encostei à doca e deitei-me na parte de trás do carro, estava mesmo a cair de soneira.
Fui-me deitar às 21:30. Não há nada que eu consiga achar mais divertido do que estar de férias com amigos e ir para cama às 21:30, GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR.Enfim valha-nos ao menos a consolação que hoje de manhã estava práticamente como novo. Após o pequeno almoço fomos tentar visitar o Itamarati, mas estava escrito no livro do destino que não iria ser desta vez que eu visitava o tal edificio, paciência, fica para a próxima, seguidamente ainda visitámos uma Igreja da Boa Vontade, lugar interessante e bem espiritual e porque ainda era cedo para irmos para o aeroporto visitámos o "Catetinho", um edificio em madeira, muito simples, pouco mais de um barracão, que servia de residência ao Presidente Juscelino Kubitschek durante as suas visitas a Brasilia quando ela ainda estava em construção. Este edificio impressionou-me muito, não pelo fausto que normalmente caracteriza as residências oficiais de altas dignidades, mas exactamente pelo contrário, pela enorme simplicidade e despojamento, dêem uma olhadela no Google, instruam-se.Depois do almoço e de quase ter andado à pancada com o Moacir para ver quem pagava a conta, lá me despedi deles. Tal como a Janete e o Nivaldo em S. Paulo, eles tambem foram incansáveis em disponibilidade e hospitalidade.
O voo da Gol, magnifico, simples e eficiente. Chegado ao aeroporto, lá me informei que autocarro (omnibus) eu tinha de tomar até á minha pensão que fica muito bem situada, não à beira mar, mas quase, práticamente a dois passos. Depois de me instalar, tomar um duche e comer um jacaré ( Jacaré???? ) não, eu queria dizer um acarajé ( eu amanhã conto-vos o que é!!! ) vim para aqui sentar-me ao gelo do ar condicionado aqui do café, sujeito a piorar a minha saúde só para que vocês não fiquem à míngua de notícias. Amanhã há mais ( eu não avisei que este era curtinho ?)

Henrique

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