A SEGUNDA DESCOBERTA DO BRASIL - 13
www.myspace.com/tapuan - Toquinho e Vinicius de Moraes - Tarde em Itapoan
Um cartaz aqui à porta da minha pensão reza o seguinte:
DANDARA CARTOMANTE
TARÔ
BÚZIOS
TRAZ O SEU AMOR EM 48 HORAS
TRABALHOS EM GERAL
Achei uma delícia e não resisti a compartilhar convosco. Hoje de manhã ao pequeno almoço, os sumos de fruta eram outros, havia maracujá, goiabada e seriguela ( socorro!!!! o que será seriguela? ), provei de todos, são sumos muito perigosos porque uma pessoa corre o risco de ganhar habituação e depois sente a falta, disso e de uma água de côco gelada bebida por uma palhinha directamente do próprio côco, acho que quando chegar a Hamburgo vou ter ataques de delirium tremens.
Mudando um pouco de assunto eu quero-vos contar parte da história de um tal Francisco Coutinho. Esse antepassado nosso foi um dos primeiros colonizadores a fundar uma comunidade na região. Segundo reza a História ele teve alguns problemas a nível das relações públicas com os indios Tupinambás e eles resolveram o problema com um banquete do qual o nosso ilustre antepassado fez parte não como convidado mas fazendo parte do cardápio. Há dois pormenores que a História não conta mas que me interessavam um tanto. 1) Como foi o nosso compatriota servido? Presumo que ele era muito pouco Francisco para tanto Tupinambá e que deve ter servido de tira-gosto ( de tapas ) acompanhado de um chopp de Brahma ( estou a imaginar cada Tupinambá munido de um palito a comer um bocadinho do Francisco Coutinho) 2) Como teria sido o Francisco confeccionado? No espêto? Na brasa? Cozido num caldeirão? Acho que ficarei para sempre na ignorância destes detalhes.
Hoje à tarde vou imitar o Vinicius de Moraes , para quem não sabe quem é eu conto um bocadinho. O Vinicius de Moraes foi poeta e diplomata e segundo as suas próprias palavras o branco mais negro de Brasil. É tambem a ele que devemos a famosíssima " Garota de Ipanema", mas sobre isso falaremos em local próprio quando eu estiver no Rio de Janeiro. Mas dizia eu que vou imitar o Vinicius e passar a tarde em Itapoã que fica aqui perto e de ao que parece ele gostou muito, se ele gostou eu tambem hei-de gostar.Mais para a noitinha vos contarei mais coisas. Victor não perdes pela demora, eu vou investigar isso do acarajé e depois conto-te. Então até mais logo se não for antes
Henrique
Um cartaz aqui à porta da minha pensão reza o seguinte:
DANDARA CARTOMANTE
TARÔ
BÚZIOS
TRAZ O SEU AMOR EM 48 HORAS
TRABALHOS EM GERAL
Achei uma delícia e não resisti a compartilhar convosco. Hoje de manhã ao pequeno almoço, os sumos de fruta eram outros, havia maracujá, goiabada e seriguela ( socorro!!!! o que será seriguela? ), provei de todos, são sumos muito perigosos porque uma pessoa corre o risco de ganhar habituação e depois sente a falta, disso e de uma água de côco gelada bebida por uma palhinha directamente do próprio côco, acho que quando chegar a Hamburgo vou ter ataques de delirium tremens.
Mudando um pouco de assunto eu quero-vos contar parte da história de um tal Francisco Coutinho. Esse antepassado nosso foi um dos primeiros colonizadores a fundar uma comunidade na região. Segundo reza a História ele teve alguns problemas a nível das relações públicas com os indios Tupinambás e eles resolveram o problema com um banquete do qual o nosso ilustre antepassado fez parte não como convidado mas fazendo parte do cardápio. Há dois pormenores que a História não conta mas que me interessavam um tanto. 1) Como foi o nosso compatriota servido? Presumo que ele era muito pouco Francisco para tanto Tupinambá e que deve ter servido de tira-gosto ( de tapas ) acompanhado de um chopp de Brahma ( estou a imaginar cada Tupinambá munido de um palito a comer um bocadinho do Francisco Coutinho) 2) Como teria sido o Francisco confeccionado? No espêto? Na brasa? Cozido num caldeirão? Acho que ficarei para sempre na ignorância destes detalhes.
Hoje à tarde vou imitar o Vinicius de Moraes , para quem não sabe quem é eu conto um bocadinho. O Vinicius de Moraes foi poeta e diplomata e segundo as suas próprias palavras o branco mais negro de Brasil. É tambem a ele que devemos a famosíssima " Garota de Ipanema", mas sobre isso falaremos em local próprio quando eu estiver no Rio de Janeiro. Mas dizia eu que vou imitar o Vinicius e passar a tarde em Itapoã que fica aqui perto e de ao que parece ele gostou muito, se ele gostou eu tambem hei-de gostar.Mais para a noitinha vos contarei mais coisas. Victor não perdes pela demora, eu vou investigar isso do acarajé e depois conto-te. Então até mais logo se não for antes
Henrique


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