Histórias do reino do Siao - 19
Meus amigos,
eu gostaria aqui de falar um pouco sobre a mulher tailandêsa. Calma, calma, eu sei que a maior parte dos meus leitores masculinos são uma cambada de devassos e tarados sexuais ( não, tu não, eu estou a referir-me aos outros! ) e por isso a esta hora devem estar todos de olhos esbulhagados e com a saliva a escorrer pelos cantos da boca e a balbuciarem: ora até que enfim que ele fala de qualquer coisa verdadeiramente interessante!!!
Mas desiludam-se, podem-se acalmar, eu queria apenas referir-me á situação da mulher tailandêsa na sociedade.
Isto que eu vou referir é apenas fruto das minhas observações diárias e sem fundamento em qualquer leitura prévia, por isso pode ser um tremendo disparate, mas eu arrisco.
Tanto quanto me é dado observar a mulher tailandêsa é bastante emancipada, não é um ser submisso atrás do marido.
Parecem ser bastante independentes, conduzem carros e motoretas com desenvoltura, e mesmo muito novinhas estão à frente de negócios vários, como funcionárias e como chefes ( em agências de viagens, cafés Internet etc )
Mesmo em negócios familiares, a mulher desempenha um papel em que o marido não é o único a tomar decisões mas consulta a mulher, já vi várias vezes em questões como conceder um desconto, eles falarem um com o outro antes de ser tomada a decisão final e coisas semelhantes.
Mudando de assunto, eu hoje de manhã resolvi-me a alugar uma motoreta e ir dar uma voltinha pela ilha.
Queria aqui fazer um parentesis, julgo ainda não ter dito que Ko Lanta tem cerca de 27 Km de comprimento e 6 Km de largura, se se derem ao trabalho de escrever no Google: ko lanta map
irão descobrir vários mapas da ilha e com sorte um bom com as estradas e os bungalows. O meu conjunto de bungalows chama-se: Lanta Nice Beach Resort e podem dar uma olhadela no seguinte link: http://krabidir.com/lantanicebeach/index.htm
Mas vamos lá prosseguir com a história da motorêta. Quando eu tinha os meus 18 anos possuí por uns dois dias uma moto velhíssima toda ferrugenta, acho que cheguei a andar com ela uns 2 ou 3 Kms ( sem carta claro ), depois emprestei-a a um conhecido que teve um acidente e a espatifou toda.
Desde essa altura tenho conduzido de anos a anos motoretas automáticas só de acelerar, pelo que sou um condutor exímio, do género: arreda que lá vem o Henrique.
A última vez que me sentei em semelhante veículo foi na India, em Goa em 2002 penso eu.
Depois de todos estes preliminares e rodeios lá me sentei no veículo e a coisa foi andando, muito devagar, a uns 30 ou 40 Kms por hora lá foi este artista pela estrada fora.
A parte de estrada que é asfaltada faz-se bem, há pouco trânsito e eu lá me fui desenvencilhando, o pior é que ao fim de uns quilómetros a estrada asfaltada acabou e comecei a andar por um caminho empoeirado cheio de buracos, muito maltratado pelas chuvas e intempéries. Tinha eu andado aí um quilómetro a estrada comecou a subir, a motoreta atravessou-se, parou e depois caíu para cima de mim. Eu não estava nada assustado e até estava a achar a situação engracada, afinal de contas temos de ver que eu estava parado, mas o cómico da situação não acabou aí, uma peça qualquer prendeu-se no meu ténis e eu não conseguia empurrar a moto ( por ser para cima! ), por isso para ali fiquei de costas no chão com a motoreta por cima de mim durante uns 3 minutos até que finalmente passou um tailandês que parou assustadíssimo e ficou atónito ao ver que eu estava a rir e só lhe pedi para tirar a motoreta de cima de mim, assim que ele o fez eu levantei-me completamente ileso, sem uma beliscadura ou arranhadela sequer.
Claro que já não tentei prosseguir por aquela subida, voltei para trás até à estrada asfaltada e continuei a minha passeata tranquilamente.
Foi uma boa experiência sentir o vento fresquinho na cara e poder ver diversas partes da ilha. A vegetação é claro, desnecessário se torna dizer, luxuriante com todo o tipo de plantas tropicais.
Pelo caminho parei num miradouro e fui beber um coquinho que tinha imenso líquido e estava uma delícia.
Eu já disse alguma vez que gostava mais de água de coco frêsca do que o macaco gosta de banana?
Depois de ter entregue a motoreta fiz as trivialidades do costume, fui buscar roupa à lavandaria, (fica a um minuto a pé do meu bungalow ), fui tomar uma banhoca e fui marcar uma hora para fazer uma massagem.
Eu decidi-me pela massagem tailandêsa, dura cerca de uma hora e a moça torceu-me e apertou-me os músculos todos, onde será que uma coisa tão pequenina vai buscar tanta força nos dêdos? E quando os dêdos não chegam usa os cotovelos e os joelhos etc.
Torceu-me, apertou-me, virou-me todo do avêsso.
Foi uma experiência que eu não gostaria de ter de fazer todos os dias, mas que de vez em quando concordo que é agradável e relaxante.
Jantei com os o casal de suícos e com o casal de alemães com quem tenho acamaradado nas últimas 3 noites e hoje depois de eu escrever este mail, vai a tropa fandanga toda sair do nosso bar do costume para ir para outro a uns 10 minutos a pé daqui.
Há lá uma festa de rastas ( é aquele pessoal assim com o cabelo à Bob Marley ) e nós estamos com curiosidade em ver rastas tailandêses, vai haver muito reggae, algum alcool tambem seguramente, é capaz de ser engraçado.
Algumas pessoas têm-me perguntado se eu não me sinto só, se não sinto a falta de uma mulher. Devo dizer que me faz tanta falta como uma borbulha no meio do nariz ou uma dor de dentes.
Sobre a festa amanhã vos conto.
Henrique
eu gostaria aqui de falar um pouco sobre a mulher tailandêsa. Calma, calma, eu sei que a maior parte dos meus leitores masculinos são uma cambada de devassos e tarados sexuais ( não, tu não, eu estou a referir-me aos outros! ) e por isso a esta hora devem estar todos de olhos esbulhagados e com a saliva a escorrer pelos cantos da boca e a balbuciarem: ora até que enfim que ele fala de qualquer coisa verdadeiramente interessante!!!
Mas desiludam-se, podem-se acalmar, eu queria apenas referir-me á situação da mulher tailandêsa na sociedade.
Isto que eu vou referir é apenas fruto das minhas observações diárias e sem fundamento em qualquer leitura prévia, por isso pode ser um tremendo disparate, mas eu arrisco.
Tanto quanto me é dado observar a mulher tailandêsa é bastante emancipada, não é um ser submisso atrás do marido.
Parecem ser bastante independentes, conduzem carros e motoretas com desenvoltura, e mesmo muito novinhas estão à frente de negócios vários, como funcionárias e como chefes ( em agências de viagens, cafés Internet etc )
Mesmo em negócios familiares, a mulher desempenha um papel em que o marido não é o único a tomar decisões mas consulta a mulher, já vi várias vezes em questões como conceder um desconto, eles falarem um com o outro antes de ser tomada a decisão final e coisas semelhantes.
Mudando de assunto, eu hoje de manhã resolvi-me a alugar uma motoreta e ir dar uma voltinha pela ilha.
Queria aqui fazer um parentesis, julgo ainda não ter dito que Ko Lanta tem cerca de 27 Km de comprimento e 6 Km de largura, se se derem ao trabalho de escrever no Google: ko lanta map
irão descobrir vários mapas da ilha e com sorte um bom com as estradas e os bungalows. O meu conjunto de bungalows chama-se: Lanta Nice Beach Resort e podem dar uma olhadela no seguinte link: http://krabidir.com/lantanicebeach/index.htm
Mas vamos lá prosseguir com a história da motorêta. Quando eu tinha os meus 18 anos possuí por uns dois dias uma moto velhíssima toda ferrugenta, acho que cheguei a andar com ela uns 2 ou 3 Kms ( sem carta claro ), depois emprestei-a a um conhecido que teve um acidente e a espatifou toda.
Desde essa altura tenho conduzido de anos a anos motoretas automáticas só de acelerar, pelo que sou um condutor exímio, do género: arreda que lá vem o Henrique.
A última vez que me sentei em semelhante veículo foi na India, em Goa em 2002 penso eu.
Depois de todos estes preliminares e rodeios lá me sentei no veículo e a coisa foi andando, muito devagar, a uns 30 ou 40 Kms por hora lá foi este artista pela estrada fora.
A parte de estrada que é asfaltada faz-se bem, há pouco trânsito e eu lá me fui desenvencilhando, o pior é que ao fim de uns quilómetros a estrada asfaltada acabou e comecei a andar por um caminho empoeirado cheio de buracos, muito maltratado pelas chuvas e intempéries. Tinha eu andado aí um quilómetro a estrada comecou a subir, a motoreta atravessou-se, parou e depois caíu para cima de mim. Eu não estava nada assustado e até estava a achar a situação engracada, afinal de contas temos de ver que eu estava parado, mas o cómico da situação não acabou aí, uma peça qualquer prendeu-se no meu ténis e eu não conseguia empurrar a moto ( por ser para cima! ), por isso para ali fiquei de costas no chão com a motoreta por cima de mim durante uns 3 minutos até que finalmente passou um tailandês que parou assustadíssimo e ficou atónito ao ver que eu estava a rir e só lhe pedi para tirar a motoreta de cima de mim, assim que ele o fez eu levantei-me completamente ileso, sem uma beliscadura ou arranhadela sequer.
Claro que já não tentei prosseguir por aquela subida, voltei para trás até à estrada asfaltada e continuei a minha passeata tranquilamente.
Foi uma boa experiência sentir o vento fresquinho na cara e poder ver diversas partes da ilha. A vegetação é claro, desnecessário se torna dizer, luxuriante com todo o tipo de plantas tropicais.
Pelo caminho parei num miradouro e fui beber um coquinho que tinha imenso líquido e estava uma delícia.
Eu já disse alguma vez que gostava mais de água de coco frêsca do que o macaco gosta de banana?
Depois de ter entregue a motoreta fiz as trivialidades do costume, fui buscar roupa à lavandaria, (fica a um minuto a pé do meu bungalow ), fui tomar uma banhoca e fui marcar uma hora para fazer uma massagem.
Eu decidi-me pela massagem tailandêsa, dura cerca de uma hora e a moça torceu-me e apertou-me os músculos todos, onde será que uma coisa tão pequenina vai buscar tanta força nos dêdos? E quando os dêdos não chegam usa os cotovelos e os joelhos etc.
Torceu-me, apertou-me, virou-me todo do avêsso.
Foi uma experiência que eu não gostaria de ter de fazer todos os dias, mas que de vez em quando concordo que é agradável e relaxante.
Jantei com os o casal de suícos e com o casal de alemães com quem tenho acamaradado nas últimas 3 noites e hoje depois de eu escrever este mail, vai a tropa fandanga toda sair do nosso bar do costume para ir para outro a uns 10 minutos a pé daqui.
Há lá uma festa de rastas ( é aquele pessoal assim com o cabelo à Bob Marley ) e nós estamos com curiosidade em ver rastas tailandêses, vai haver muito reggae, algum alcool tambem seguramente, é capaz de ser engraçado.
Algumas pessoas têm-me perguntado se eu não me sinto só, se não sinto a falta de uma mulher. Devo dizer que me faz tanta falta como uma borbulha no meio do nariz ou uma dor de dentes.
Sobre a festa amanhã vos conto.
Henrique


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