A SEGUNDA DESCOBERTA DO BRASIL - 2
Péssuau chéguei,
bom, eu tenho de começar por algum lado, por isso já agora vou começar pelo início ou seja pelo vôo. Talvez que um ou outro ainda esteja lembrado que eu o ano passado tinha dito da Aeroflot pior do que o Maomé disse da carne de pôrco. Pois bem, a TAM é um óptimo cartão de visita para quem vem ao Brasil. Aviões novos e bem cuidados onde a electrónica a bordo funciona, pessoal muito atencioso e prestável, uma mini-televisão para cada passageiro, com 4 ou 5 filmes para escolher e 11 canais de música, enfim, uma coisa em condições. Devo dizer que isso ajuda muito a passar as 11h:30m que dura o vôo de Paris até S. Paulo. Chegado ao aeropôrto as formalidades alfandegárias resolveram-se de uma maneira rápida e despachada, assim como o recolher das malas. À saída estavam a esperar-me tal como combinado um casal meu amigo, o Nivaldo e a Janete. Neste momento eu sei que vocês estão cheios de curiosidade e a roer as unhas até ao sabugo para saberem quem são o Nivaldo e a Janete, como é que eu os conheci etc etc.
Normalmente eu não me faço muito rogado para contar essas histórias mas......
atendendo ao facto de que a noite passada dormi quase nada e de agora já ser quase meia-noite aqui, eu vou deixar-vos por hoje quase na mais completa ignorância. Vou só acrescentar que são excelentes pessoas que me trataram muitíssimo bem sendo um magnífico exemplo da hospitalidade brasileira. Mas não pensem que perdem pela demora, se não for hoje é amanhã, mais tarde ou mais cedo têm que levar em cima com a história, mas como ela é bastante longa deixarei para outra oportunidade.
Viemos para casa no meio do famosíssimo trânsito caótico de S. Paulo que apesar de tudo não estava tão mau quanto o Nivaldo esperava. Chegados a casa o Nivaldo teve que resolver uns pequenos problemas no emprego dele e eu fui com os dois filhos do casal, o Gregório e o Guilherme, (o grande "culpado" desta amizade ) dar uma volta pelo condomínio onde eles vivem e depois sentámo-nos um pouco a falar da vida, um pouco disto e um pouco daquilo ( montes de elucidativo não foi? ) enquanto a Janete preparava uma lasagna que não era simplesmente comida, mas um poema alimentar. Se o Luiz Vaz ( para os intímos, de Camões para os outros) fosse ainda vivo faria dedicados àquela lasagna não direi uns novos Lusíadas mas pelo menos uns dois ou três sonetos.
Sobre a quantidade que eu comi, cerremos sobre ela o manto da discrição.
Depois do almoço que já acabou bastante tarde a chuva deu-nos um bocado a volta aos planos e tivemos de optar por um sítio debaixo de têlha pelo que fomos primeiro a um centro comercial laurear a pevide e comer um gelado e depois a uma semi-improvisada festa de amigos, colegas e conhecidos do Nivaldo. Como ainda estávamos todos, como direi sem ser muito boçal? Bom, tenho mesmo de dizer, completamente empazinados do almoço bebemos só alguns copitos de cerveja e ouvimos uma banda amadora como milhões que deve haver por este país fora, tocar uns sambas acompanhado dos instrumentos de batuque habituais. Após isso viemos para casa conversar um pouco, descansar, tomar um duche etc. Amanhã vou-me encontrar com o Marcos, um mocinho amigo aqui da net e que também mora aqui em S. Paulo. Amanhã á noite lá farei todos os possíveis por massacrar a vossa paciência. Vocês estão de facto com imensa sorte que eu tenha prometido não escrever mails muito longos. Para terminar, esperemos que não chova, porque nesse caso teria notícias para vos dar sobre alguns pontos turísticos aqui de S. Paulo. Mas não se animem, mesmo que chovam raios e coriscos vão levar outra vez com um testamento do tamanho da légua da Póvoa.
Henrique
bom, eu tenho de começar por algum lado, por isso já agora vou começar pelo início ou seja pelo vôo. Talvez que um ou outro ainda esteja lembrado que eu o ano passado tinha dito da Aeroflot pior do que o Maomé disse da carne de pôrco. Pois bem, a TAM é um óptimo cartão de visita para quem vem ao Brasil. Aviões novos e bem cuidados onde a electrónica a bordo funciona, pessoal muito atencioso e prestável, uma mini-televisão para cada passageiro, com 4 ou 5 filmes para escolher e 11 canais de música, enfim, uma coisa em condições. Devo dizer que isso ajuda muito a passar as 11h:30m que dura o vôo de Paris até S. Paulo. Chegado ao aeropôrto as formalidades alfandegárias resolveram-se de uma maneira rápida e despachada, assim como o recolher das malas. À saída estavam a esperar-me tal como combinado um casal meu amigo, o Nivaldo e a Janete. Neste momento eu sei que vocês estão cheios de curiosidade e a roer as unhas até ao sabugo para saberem quem são o Nivaldo e a Janete, como é que eu os conheci etc etc.
Normalmente eu não me faço muito rogado para contar essas histórias mas......
atendendo ao facto de que a noite passada dormi quase nada e de agora já ser quase meia-noite aqui, eu vou deixar-vos por hoje quase na mais completa ignorância. Vou só acrescentar que são excelentes pessoas que me trataram muitíssimo bem sendo um magnífico exemplo da hospitalidade brasileira. Mas não pensem que perdem pela demora, se não for hoje é amanhã, mais tarde ou mais cedo têm que levar em cima com a história, mas como ela é bastante longa deixarei para outra oportunidade.
Viemos para casa no meio do famosíssimo trânsito caótico de S. Paulo que apesar de tudo não estava tão mau quanto o Nivaldo esperava. Chegados a casa o Nivaldo teve que resolver uns pequenos problemas no emprego dele e eu fui com os dois filhos do casal, o Gregório e o Guilherme, (o grande "culpado" desta amizade ) dar uma volta pelo condomínio onde eles vivem e depois sentámo-nos um pouco a falar da vida, um pouco disto e um pouco daquilo ( montes de elucidativo não foi? ) enquanto a Janete preparava uma lasagna que não era simplesmente comida, mas um poema alimentar. Se o Luiz Vaz ( para os intímos, de Camões para os outros) fosse ainda vivo faria dedicados àquela lasagna não direi uns novos Lusíadas mas pelo menos uns dois ou três sonetos.
Sobre a quantidade que eu comi, cerremos sobre ela o manto da discrição.
Depois do almoço que já acabou bastante tarde a chuva deu-nos um bocado a volta aos planos e tivemos de optar por um sítio debaixo de têlha pelo que fomos primeiro a um centro comercial laurear a pevide e comer um gelado e depois a uma semi-improvisada festa de amigos, colegas e conhecidos do Nivaldo. Como ainda estávamos todos, como direi sem ser muito boçal? Bom, tenho mesmo de dizer, completamente empazinados do almoço bebemos só alguns copitos de cerveja e ouvimos uma banda amadora como milhões que deve haver por este país fora, tocar uns sambas acompanhado dos instrumentos de batuque habituais. Após isso viemos para casa conversar um pouco, descansar, tomar um duche etc. Amanhã vou-me encontrar com o Marcos, um mocinho amigo aqui da net e que também mora aqui em S. Paulo. Amanhã á noite lá farei todos os possíveis por massacrar a vossa paciência. Vocês estão de facto com imensa sorte que eu tenha prometido não escrever mails muito longos. Para terminar, esperemos que não chova, porque nesse caso teria notícias para vos dar sobre alguns pontos turísticos aqui de S. Paulo. Mas não se animem, mesmo que chovam raios e coriscos vão levar outra vez com um testamento do tamanho da légua da Póvoa.
Henrique


1 Comments:
Caro Henrique, uma sugestão. Escreva as suas postagens no Word com o corrector ligado, depois é só fazer a colagem nas postagens, e lá se vão os erros.
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