Tuesday, October 10, 2006

A SEGUNDA DESCOBERTA DO BRASIL - 8

Estou perante um problema a várias equações. Estejam tranquilos, eu não vos vou falar de matemática nesta hora e nesta altura do campeonato. O que se passa é o seguinte: até agora só o Jorge e a Alda se manifestaram fazendo perguntas ou mandando uma piada. Que será que acontece aos outros? Mal vêem o cabeçalho na caixa do mail, apagam sem mesmo abrir? Será que eu explico tudo tão bem explicadinho que não deixo margens para as vossas interrogações? Tal como eu disse no início, não se acanhem, eu estou à vossa disposição.
Mudando de assunto, a história de Brasília escreve-se em poucas palavras, ( óptima piada nao foi? Como se eu alguma vez fosse capaz de contar alguma coisa em poucas palavras!!!!).
No final dos anos 50 do século passado o então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, teve um sonho, uma visão o que lhe queiram chamar. Ele constatou que as cidades mais populosas do Brasil ficavam situadas no litoral ( S.Paulo, Salvador, Rio de Janeiro etc , o que é natural, os descobridores/colonizadores chegavam a terra e aí fundavam cidades ) e que talvez fosse uma boa ideia para tentar desenvolver o interior do País mudar a capital ( na altura Rio de Janeiro ) para uma cidade do interior, como nenhuma parecia apropriada o Presidente falou com o arquitecto Oscar Niemeyer e o urbanista Lúcio Costa e disse-lhes as palavras mágicas, o sonho de qualquer um que abraça essa profissão:
Meus senhores têm aqui um enorme terreno, façam-me aqui uma cidade.
Brasília surpreendeu-me, embora me tivesse informado através de pesquisas e leituras, estava à espera de encontrar uma cidade algo monótona e informe, um amontoado de prédios enormes quase todos iguais. Não foi esse o caso, a cidade é espaçosa, com muitos relvados, espaços verdes e a boa qualidade de vida que daí advém, pode ser que alguns dos que me lêem tenham outra opinião, eu também só estou aqui há 3 dias, conto as minhas impressões.
Mudando outra vez de assunto, ontem foi a tal peixada ( se calhar já adivinharam que é um prato de peixe !!! ). O Moacir e a Vivi, vão uma ou duas vezes por ano ao Pantanal ( o maior pântano do mundo ) e pescam durante alguns dias uns peixinhos do tamanho de mini-baleias, uns monstros de mais de 10 Kilos. Curiosamente eles não gostam de peixe. Mas o Moacir tem um enorme prazer em cozinhar ( ele é um cozinheiro de mão-cheia ! ) e em convidar os amigos para partilharem com ele os peixinhos, bom copo e boa conversa.
Éramos umas 15 pessoas que mal o Moacir deu ordem se atiraram à peixada como se o mundo fosse acabar amanhã. Estava óptima, divinal, um manjar dos deuses. Nem me perguntem os ingredientes com que o Moacir temperou o peixe, porque foram muitos e iria tornar este mail demasiado comprido ( estou mesmo com muita gracinha hoje ).
Cerca da 1 da manhã o último dos convidados abandonou o navio e eu pouco depois fui-me deitar.
Amanhã a meio da tarde lá parto para a terceira etapa, sobre o que fizemos hoje vos darei notícia numa próxima oportunidade.
Pronto acabou, não foi assim tão difícil ler tudo até ao fim pois não?

Henrique

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